Domingo, véspera de feriado, dia liiindo no Rio e duas amigas loucas para fazerem uma trilha diferente. Foi assim que convencemos os namorados e amigos a irem com a gente em mais uma aventura: a trilha do Morro da Babilônia.
Queríamos conhecer algum pico pela Zona Sul e a nossa amiga Juliete recomendou a trilha da Babilônia. No começo ficamos um pouco em dúvida, pois a trilha se inicia no meio da comunidade. Em tempos de péssima segurança no Rio de Janeiro, esse seria um motivo para desistirmos.
Mas, conversando com amigos que já foram até lá, ficamos cientes de que a comunidade é bem tranquila, e a trilha bem frequentada. Decidimos encarar e lá fomos nós!
O Morro da Babilônia fica no Leme, bem perto da praia. Fomos andando até a entrada do morro, e lá, decidimos pegar um moto-táxi para nos levar até uma parte mais acima, perto do início da trilha. Pagamos R$3,00 por pessoa pela carona.
Chegando mais acima, um morador super simpático nos levou para ver o Mirante do Morro, onde acontecem algumas festinha com um visual lindo de Copacabana. Dali, ele nos indicou o caminho para então começarmos a trilha, que se inicia na Rua da Caixa D’agua, logo depois de uma igreja.
A trilha é muito bem sinalizada, com várias plaquinhas que indicam o caminho e contam um pouco de história. Há diversas ruínas militares, desde os tempos do Império até a Segunda Guerra Mundial, como essa casamata abaixo, que é uma instalação fortificada camuflada.
Outra curiosidade da trilha é que o morro se tornou o Parque Natural Municipal Paisagem Carioca em 2001 e a área ambiental é preservada, com um movimento de reflorestamento de mata nativa.
Você pode fazer várias paradas nos mirantes durante o caminho, mas o must da trilha é chegar até o Mirante do Telégrafo, que nos proporciona um visual liiindo de toda a enseada de Botafogo e Flamengo, com o Cristo ao fundo e o Pão de Açúcar pertinho.
A caminhada é de nível fácil: demoramos cerca de 30 minutos para chegar ao topo. Mas há vários outros mirantes, você pode seguir as trilhas e explorar mais a região. Ouvimos dizer que tem até uma trilha que te leva ao mar e dá pra dar um mergulho (mas acho que essa não está sinalizada por questões de segurança)! Não se esqueça de ir com tênis confortável, levar água e um lanchinho. 😉
Na volta, paramos em um mirante super legal, que nos deixava de frente para o Pão de Açúcar! A cada passo dá vontade de fazer uma panorâmica da vista.
Ao final, você pode dar uma paradinha em um dos dois restaurantes maravilhosos que ficam localizados na comunidade: o Bar do David ou o Bar do Alto. A Gaia já foi em ambos e não sabe dizer qual mais gostou. São maravilhosos!!
O Bar do David é conhecido internacionamente e já ganhou diversos prêmios por sua culinária. É tudo uma delícia e o preço é camarada. Um prato serve duas pessoas e custa de R$30 a R$40. E o atendimento nem se fala! O próprio David estava lá e nos recebeu com um sorrisão no rosto.
No Bar do Alto, não deixe de provar o Harumaki de Feijoada e o CaipChopp. A vista é linda e o ambiente descontraído. Um pouco mais caro, um prato custa em média R$30, mas serve apenas 1 pessoa.
Informações úteis
Guia
Se você preferir fazer a trilha acompanhado de guia, há a cooperativa da comunidade que oferece este serviço.
CoopBabilônia
21 – 2295-6649
http://coopbabilonia.blogspot.com.br/
Nível de dificuldade
Fácil. Adequado para todas as idades. Mas lembre-se que é importante estar com a saúde em dia e preparado para este tipo de atividade.
Como chegar
O acesso é pelo bairro do Leme. Suba a comunidade Chapéu Mangueira até o topo do morro e pergunte pelo início da trilha. São muitas vielas e escadarias, mas é tranquilo de encontrar o caminho certo.
Restaurantes
Bar do Alto
Endereço: Rua São Jorge, Casa 4 – Final da Ladeira Ary Barroso – Leme, Rio de Janeiro
Horário: de 13h a 00h
Tel: (21) 2530.2506
Site: http://bardoalto.com.br/
Bar do David
Endereço: Ladeira Ari Barroso, 66 – Loja 3 – Chapéu Mangueira – Leme
Horário: Terça a Domingo e Feriado: 08h às 21h
Tel: (21) 97808-2200
Vcs já foram lá novamente (pelo menos em 2017 ou esse ano mesmo)? Estava querendo ir mas a questão da violência hoje acaba me deixando bastante receosa.
Oi Thaís! Faz um tempinho que não vamos… Acho que uma boa opção seria ligar para o telefone do CoopBabilônia. Eles moram lá e saberão dizer se está seguro fazer a trilha. =)